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PRÉMIO ILUSTRARTE 2016

Neste livro somos levados pela mão de um menino que mora num bairro como tantos outros…

Sobre

Livro recomendado PNL2027

Neste livro somos levados pela mão de um menino que mora num bairro como tantos outros. Ele quer falar-nos de amigos, amigos do peito. Para isso leva-nos pelas ruas do seu bairro, por sinal um bairro muito parecido com o nosso, onde encontramos uma escola, um bar, uma casa à esquina, um jardim, prédios… Mas estas ruas e casas não são a única coisas que nos parecem familiares, também a voz do menino nos soa familiar. E os amigos de quem fala parecem lembrar-nos os nossos, porque todos os temos e todos brincamos com eles num bairro qualquer, esse espaço comum que nos recorda que somos feitos de muitos amigos e sítios, e por isso algo de bom acontece quando os revemos. Um texto poético de Cláudio Thebas maravilhosamente interpretado e amplificado nas belíssimas ilustrações de Violeta Lópiz. Bruaá

ACTIVIDADES

 

Detalhes

Autores

Cláudio Thebas + Violeta Lópiz

Formato

200X280mm

Páginas

32

ISBN

978-989-8166-24-1

AUTORES

Violeta Lópiz nasce em Ibiza em 1980 e começa a ilustrar muito cedo, com 2 anos. A sua etapa mais produtiva e creativa desenvolve-se até aos 6 anos, depois perde praticamente todas as suas habilidades artísticas devido a uma doença mental muito comum em crianças: o crescimento. Quando a doença chega a todo o seu esplendor consegue trabalho numa escola de música como professora e é assim que após golpes infligidos pelos seus jovens alunos com as lâminas do xilofone, começa a recuperar algumas habilidades criativas. Realiza a sua desaprendizagem na Escola de Arte nº 10 em Madrid, onde desaprende que o trabalho é algo indesejável e esquece que ser mais velho é ser mais aborrecido. Realiza o seu estágio no jornal El Mundo para reiniciar-se no gatafunho e começa pouco a pouco a receber encomendas de diversas editoras que lhe pedem para brincar novamente. Mesmo sendo a sua condição irreversível, os seus lentos avanços dão-lhe grande satisfação e permitem-lhe comunicar com os professores de tenra idade. Os seus progressos podem-se encontrar em algumas livrarias, paredes, feiras, ruas, jornais e milhares de cadernos que deixa pelos cantos.

Meu nome completo é Cláudio Álvares Machado Thebas. Já faz um bom tempo que eu nasci: 1964. Foi aqui no Brasil, em São Paulo, no meio de uma revolução. Pra falar a verdade, nem parece tanto tempo assim. Lembro-me como se fosse ontem de quando eu tinha seis anos e chorava pra caramba na hora de ir para a escola. Muitas vezes minha mãe tinha que ficar lá, sentada na porta da classe. Depois acostumei e ela não precisou mais fazer plantão. Lembro de muitas gargalhadas assistindo a Os três patetas, de viagens para a praia nas férias de verão. Foi numa dessas férias que aprendi a dirigir, no colo do meu pai. Mais tarde, pra minha felicidade e desespero dos vizinhos, comecei a tocar bateria. Eu tinha treze anos. Com quinze, montei minha primeira banda: Vísceras. Era de punk rock. Hoje percebo que meus vizinhos eram santos, até mesmo o senhor da frente, que diversas vezes chamou a polícia na esperança de poder descansar. Paciência de santo também acaba. Fui crescendo, a bateria ficou pra trás, mas não tanto. Hoje, voltei a tocar. Mas não como músico, e sim como palhaço, que resolvi ser com mais de trinta anos. Antes, com vinte e poucos, virei pai. Da Luiza e do Raphael. Também sou padrasto, da Sofia e da Bianca. E sou marido da Chris, a mulher mais linda do mundo. Moramos numa casa que tem quintalzão, onde correm nossos outros quatro amores: Jimi, Uruanã, Nemo e Suki. Quem adivinhar as raças deles ganha um pacote com as laranjas e mexericas que temos no pomar!

CRÍTICA

“Amigos do Peito” (Bruaá, 2014) recupera as vivências de um bairro pelo olhar de uma criança, recordando como tudo o que nos rodeia, dia a dia, merece ser observado, de vez em quando, com minúcia, detalhando as cores das casas, as formas das ruas, o cheiro das árvores, o som dos carros e, especialmente, os rostos dos outros que connosco partilham aquele cenário. Andreia Rasga, Deus me livro

Um álbum que acompanha o quotidiano e as relações de amizade de uma criança com os vizinhos do seu bairro. Se o texto faz desfilar amigos e conhecidos, as imagens - com texturas e volumetrias belíssimas - dão a ver o papel que o espaço público e urbano assume na construção de uma identidade, reforçando a importância dos laços entre lugares e afectos. Sara Figueiredo Costa, Expresso

"Amigo não tem apelido: amigo tem endereço", escreve Cláudio Thebas, autor brasileiro que criou o texto ilustrado pela espanhola Violeta Lópiz. A proposta é associar a amizade a uma poética do espaço urbano, onde os apelidos das pessoas são substituídos por lugares. Sigam-nos. Carla Maia de Almeida, Revista Ler

A vencedora da VII Bienal Internacional de Ilustração Infantil Ilustrarte foi a espanhola Violeta Lópiz, graças aos desenhos criados para a obra escrita por Claudia Thebas, Amigos do Peito (editado em Portugal pela editora Bruáa): páginas povoadas por figurinhas diminutas que ocupam terraços, praças e fachadas, num jogo de escalas e de diluição da identidade. Parecem formigas, estes personagens ocupados a estender roupa, a carregar malas pelas escadarias íngremes, a fazer ginástica dentro de uma casa, ou a passear. A cidade é um formigueiro animado, e os amigos referidos no texto vivem as suas vidas. Silvia Souto Cunha, Revista Visão

Amigos do Peito é uma ode à infância e aos vizinhos que nessa altura se formam e interlaçam. Sim, começo de rompante com uma definição franca dos sentimentos que brotam das páginas tão minuciosamente ilustradas por Violeta Lópiz, completadas pelas palavras Cláudio Thebas. Soraia Martins, Colectivo 71.86

Da escola a casa, fazemos a viagem, depois das aulas, com este rapaz de quem nunca sabemos o nome - nem precisamos disso para o querermos seguir pelo seu bairro, onde nos vai falando dos amigos, vizinhos e de todos os que o rodeiam nas ruas, largos, prédios e jardins: o Bruno do prédio da frente, o Ricardo do sétimo andar, o irmão da Lúcia da esquina, o filho do dono do bar... Amigos, já se sabe, não precisam de apelidos. Gabriela Lourenço, Revista Visão

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