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“Dizem que os adolescentes não sabem nada sobre a vida. Por isso, nos casos raros em que sei alguma coisa, faço questão de não dizer a ninguém.”

Sobre

Livro recomendado PNL2027

“Dizem que os adolescentes não sabem nada sobre a vida. Por isso, nos casos raros em que sei alguma coisa, faço questão de não dizer a ninguém. Há certos perigos em partilhar pensamentos profundos quando se tem uma colónia de acne acampada na testa – não é por acaso que vos estou a falar em regime de anonimato.”
Coisas que acontecem, o primeiro livro de Inês Barata Raposo, e também o primeiro título da colecção juvenil da Bruaá Editora, é uma história sobre amizade e o fim da amizade na adolescência. Uma obra que o júri do Prémio Branquinho da Fonseca premiou pela sua destreza narrativa, plasticidade da linguagem e por uma inusitada capacidade de usar a ironia e um aprofundado sentido de humor para aludir a alguns dos temas centrais da vida de uma adolescente.

Detalhes

AUTORES

Inês Barata Raposo + Susa Monteiro

Formato

165X235mm

Páginas

112

ISBN

978-989-8166-33-3

AUTORES

Natural de Castelo Branco, Inês Barata Raposo venceu o prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian na modalidade juvenil com o livro Coisas que Acontecem (2018). Em 2017 foi a única selecionada na categoria de literatura do concurso nacional Jovens Criadores. No mesmo ano, o seu conto Uma Maçã por Dia foi escolhido para integrar a antologia A Criança Eterna editada pelo Centro de Estudos Mário Cláudio. Estudou Comunicação, Edição de Texto e Artes da Escrita na Universidade Nova de Lisboa. Ex-bolseira do Instituto Camões, passou pelo mundo do jornalismo e pelo mercado editorial. Atualmente mora numa aldeia do interior de Portugal e trabalha como redatora freelancer.

Susa Monteiro nasceu em Beja em 1979, cidade onde reside. Estudou Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema de Animação no CITEN. Trabalhou como figurinista e aderecista até 2005, ano em que passa a dedicar-se à ilustração e à banda desenhada. Tem ilustrado livros para todas as idades e em várias editoras. Também ilustra regularmente para a imprensa. Desde 2009 ilustra a crónica de António Lobo Antunes para a revista Visão. O seu trabalho é tem sido exposto em galerias e festivais de ilustração e banda desenhada um pouco por todo o país e estrangeiro.

CRÍTICA

(...) mas o que nele sobressai, colocando-o nos antípodas dos clichés da escrita para jovens, é um muito aprofundado sentido de humor, aliado à capacidade de ironizar com todos estes chavões acerca da adolescência. A obra simula ser parte de um diário, ou melhor, de um texto auto-reflexivo,escrito por uma adolescente. Temas centrais, mesmo cruciais, de um texto juvenil são convocados para esta história (em que há uma recuperação reelaborada de um Adrien Molle): a(s) amizade(s), e o seu lado reverso, os amores ainda em embrião, a morte , a psicóloga, os sonhos e a desilusão, as dúvidas sobre o que se sente, as permanentes ambivalências em que se vive, a monotonia de se viver numa cidade pequena e desinteressante, a escola e as férias, a família. O livro, enquanto construção, persegue um curioso processo de myse en abyme: sob o diapasão de um inevitável posicionamento auto-irónico, a adolescente, situa-se, em simultâneo, fora e dentro do seu relato na primeira pessoa, olhando à distância a história que viveu e é a sua. O ritmo do texto é vívido e frenético, e a própria escrita, enquanto estratégia, simula o turbilhão dos pensamentos galopantes da personagem, que salta de tema em tema, consoante as idiossincrasias do momento. As ilustrações, que assumem o movimento sintáctico da banda desenhada são da responsabilidade de Susa Monteiro, e o traçado acompanha imageticamente a irreverência pressentida no tom do texto, numa sábia conjugação entre ironia e ternura. Júri do Prémio Branquinho da Fonseca

Coisas que acontecem é uma “história que começa. Não é um fim qualquer, é o fim de uma coisa má. O que só pode ser bom”, despertando a curiosidade para uma narrativa bem estruturada e arrojada, oscilando entre elipses e analepses, conflitos, dúvidas, angústias, tristezas e alegrias próprias de uma adolescente. Saltando de tema em tema, num ritmo enérgico, vamos acompanhando os temperamentos da narradora adolescente. Não se deixem iludir, pois “isto não é um diário”. O que será então? Talvez uma conversa, entre leitor e uma adolescente, que talvez saiba mais da vida do que nós pensamos. Mas será que este livro é apenas uma conversa ou será muito mais? Pedro Silva, Deus Me Livro

A Grande Zanga de duas amigas começa a ser contada pelo fim. O livro parece um diário de uma adolescente, que fala de amizades, amores, morte, sonhos e desilusões, dúvidas sobre o que sente, escola férias, família... Tudo isto com sentido de humor e uma grande ironia, É que "os adolescentes divagam". Na Cidade Mais Bege, onde vive a personagem, há, por exemplo, Dias de Tempestada dos pais, conversas com a Sra. Como-É-Que-Te-Sentes-Hoje e um Momento Dramático ao Som de Violinos. A escrita acompanha os pensamentos galopantes da personagem, que salta de tema em tema. Também as ilustrações são irónicas, mas, tal como o texto, de uma enorme ternura. Visão Júnior

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