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Caixa com 28 postais
Nado e criado na redacção da revista Almanaque, este Divertimento com Sinais Ortográficos surge a partir da “caixinha de tesouros” do designer Sebastião Rodrigues…

Sobre

Nado e criado na redacção da revista Almanaque, este Divertimento com Sinais Ortográficos surge a partir da “caixinha de tesouros” do designer Sebastião Rodrigues, quando Alexandre O’Neill abriu orelha sobre o silêncio embaraçado daqueles elementos tipográficos e lhes foi registando as vozes. O resultado viria a ser publicado em 1960, no livro Abandono Vigiado, com esta dedicatória: “A Sebastião Rodrigues, que se divertiu a apurar graficamente este Divertimento. Ao compositor e aos impressores que colaboraram neste livro.”

Uma das homenagens mais nobres que a literatura prestou ao nosso design.
José Cardoso Pires

Detalhes

Autores

Alexandre O'Neill

Formato

108x151mm

Nº de postais

28

Impressão

1 cor, preto

AUTOR

O'Neill (Alexandre), moreno português, cabelo asa de corvo nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além do ofício poético, Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill de Bulhões trabalhou regularmente em publicidade, o que lhe permite, como dizia: "viver de versos e sobreviver da publicidade". Fundador do Grupo Surrealista de Lisboa, do qual se viria a desvincular mais tarde, Alexandre O’ Neill viveu sempre da sua escrita, fosse na publicidade, televisão, cinema, teatro ou como cronista em diversos jornais, assinando colunas regulares no Diário de Lisboa, n’A Capital, assim como em revistas, como aconteceu na histórica Almanaque (1959-61), onde fez parte da da distinta redacção que contava com Sebastião Rodrigues, José Cardoso Pires, Luís de Sttau Monteiro, João Abel Manta, entre outros, e onde um dia surgiu o « Divertimento com sinais ortográficos » que agora publicamos.

CRÍTICA

Postais há muitos, seu palerma!, apetece dizer depois de abrir esta caixinha mágica chamada “Divertimento com sinais ortográficos” (bruáa, 2015), que esconde 28 postais que podem ser apelidados de pequenas maravilhas, tanto gráficas como gramaticais. Pedro Miguel Silva, Deus me Livro

Numa edição tão simples e bonita como a ideia que lhe deu inicialmente origem, a Bruaá traz-nos de volta esta família de sinais faladores. “Frequento palavras estrangeiras. Já vivi em saudade, mas expulsaram-me (p’ra sempre?...) da língua portuguesa”, diz-nos o trema. O que escreveria hoje Alexandre O’Neill, em tempo de acordo ortográfico (felizmente ignorado nesta edição)? Qualquer coisa com dois pontos, acreditamos, os tais que introduzem “por vezes, frases nada agradáveis…”. Gabriela Lourenço, Revista Visão

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