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10 textos da obra infantil de uma das vozes mais originais da literatura russa do séc. XX: Daniil Harms.

Sobre

Livro recomendado PNL2027

10 textos da obra infantil de uma das vozes mais originais da literatura russa do séc. XX: Daniil Harms. Uma boa amostra da sua produção para a infância, onde, como poucos, consegue captar o dia-a-dia, as brincadeiras e comportamentos infantis, juntando-lhes fantasia e absurdo quanto baste. Tudo é jogado dentro de um contrariar de expectativas do leitor face a convenções. O uso de fórmulas já interiorizadas, como o conto tradicional ou a fábula, apenas serve os seus interesses no sentido da desconstrução: as suas narrativas encaminham-se sempre no sentido contrário do expectável, desafiando-nos constantemente e acolhendo o leitor como um igual num constante jogo de linguagem que nos encoraja a descobrir o outro lado do espelho, inaugurando novas realidades e, em última instância, a transformar o mundo. Bruaá

ACTIVIDADES

 

Detalhes

Autores

Daniil Harms + Gonçalo Viana

Formato

193x241mm

Pages

48

ISBN

978-989-8166-13-5

AUTORES

Daniil Ivánovitch Iuvatchov nasce em S. Petersburgo, no ano de 1905. Estuda no liceu alemão “Peterschule”, onde aprende as bases do inglês e do alemão, e em 1924 entra para o Instituto Electrotécnico de Leninegrado (antiga S. Petersburgo), de onde acaba por ser expulso. Funda em 1927, com o seu amigo e poeta Alexander Vvedensky, o efémero grupo vanguardista OBERIU (Associação de Arte Real). Conseguem resistir até 1930. Entretanto, Harms e outros escritores ligados à OBERIU, agora em sérias dificuldades de sobrevivência, despertam a curiosidade de alguns editores de revistas infantis, como a "Yozh" (Ouriço) e "Chizh" (Tentilhão), entre outras, que atentos às suas experimentações e técnicas perfeitamente aplicáveis à construção literária infantil, os convidam a escrever para estas publicações. Dois meses após a invasão nazi da União Soviética, a 22 de Junho de 1941, Harms é preso uma segunda vez. Viria a morrer de fome na prisão, um ano depois. Tinha 37 anos.

Gonçalo Viana começou a sua carreira de ilustrador em 1983. Tinha oito anos de idade. Acabara de ilustrar o seu primeiro livro, "O Super-Papagaio", edição de autor de um único exemplar em papel caseiro. Depressa chegou à conclusão de que quando fosse grande queria ser, como lhe chamou na altura, um desenhista. Entretanto aconteceu um curso de arquitectura em Lisboa e alguns anos em Londres a trabalhar como arquitecto. Em 2002 iniciou enfim a carreira com que sempre sonhara. Da arquitectura perdurou a geometria, que desde cedo lhe pontuou o trabalho gráfico. As suas ilustrações são presença assídua nas principais publicações portuguesas, assim como em publicações estrangeiras, com destaque para colaborações com o New York Times e a revista HOW. Em 2004 recebeu um Award of Excellence da Society for News Design (SND) e em 2008 o Grande Prémio Stuart de Desenho de Imprensa. Em 2011 foi incluído na selecção "200 Best Illustrators Worldwide" da revista Lüerzer's Archive. O seu trabalho no livro "Esqueci-me como se chama" foi premiado pela revista 3x3 na sua selecção anual de ilustração infantil.

CRÍTICA

O livro é uma viagem incrível pelo universo do nonsense – ou disparate, como diria Camões -, ao lado mais absurdo e encantador da vida. Um desafio a desorganizarmos a nossa forma de olhar as coisas e de as experimentarmos fora de todos os condicionalismos, regras e imposições a que nos habituámos a obedecer. Pedro Miguel Silva, Rua de Baixo

Com o absurdo a servir de pano de fundo, Harms interpela o leitor, altera a lógica temporal, sequencial e causal, explora os tiques discursivos das crianças e remata com personagens excêntricas, nos antípodas dos estereótipos, fazendo até uso dos pré-conceitos do leitor. Andreia Brites, Revista Os Meus Livros

Na deliciosa edição da Bruaá de “Esqueci-me como se chama – Histórias e poemas de Daniil Harms”, com ilustração de Gonçalo Viana, o absurdo debica, esgaravata e saracoteia-se por todo o lado, do título à capa, contracapa e guardas, passando pelo índice, textos e ilustrações e terminando no aéreo anúncio do FIM. O texto brinca com a imagem que brinca com o texto que brinca com o leitor que brincará com ambos. Paula Pina, Revista Cria Cria

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