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Sobre

Livro recomendado PNL2027

“O Jardim de Babaï é um livro “enganador” na sua aparente simplicidade de recursos. À primeira vista parece que nos deparamos com um relato construído sobre um conhecido modelo dos contos de tradição oral, acompanhado de belas ilustrações. Num primeiro encontro com o livro talvez a nossa atenção seja atraída pela presença de duas línguas, percursos de leitura em direcções contrárias, a técnica da ilustração e pouco mais. No entanto, são estes elementos construtivos e outros que, se olhados com maior atenção, nos darão conta de um livro deliberadamente ambíguo, aberto, propiciador de uma actividade intensa e inesgotável de produção de significados por parte do leitor. Marcela Carranza

ACTIVIDADES

 

Detalhes

Autores

Mandana Sadat

Formato

205x305mm

Páginas

32

ISBN

978-989-8166-18-0

AUTORES

Filha de mãe belga e pai iraniano, Mandana Sadat nasce em 1971, em Bruxelas. Estuda ilustração na Academia de Artes Decorativas de Estrasburgo e estreia-se em 1997 com o livro “De l’autre côté de l’arbre”, com o qual ganha o prémio “Chrétien de Troyes”. Para além dos seus livros, a sua técnica pode também ser apreciada em trabalhos que vai realizando para a imprensa e publicidade. Entre as suas publicações destacam-se os livros “Tarde de invierno” e “Cosas con plumas”, fruto da colaboração com o poeta argentino Jorge Luján, assim como os trabalhos a solo, “Mon Lion” e “O jardim de Babaï”, o seu primeiro livro publicado em Portugal.

CRÍTICA

Desconhecida do comum dos leitores, a força da ilustração iraniana já não surpreende, pelo menos, quem vai regularmente à Feira do Livro Infantil de Bolonha. Mas a singularidade de O Jardim de Babai deve-se mais à sua riqueza interpretativa do que ao convite a um olhar exótico, patente na edição bilingue (português e persa) e na possibilidade de leitura em sentidos contrários. Tal como uma tecelagem que se faz e desfaz, pegando por um fio ou por outro, o que encontramos no âmago desta belíssimo livro é, acima de tudo, uma reflexão sobre a integridade do ser. No centro do jardim que é também um tapete – dois símbolos antiquíssimos da ordem e da proporção –, está sempre a mesma figura concêntrica de Babai (sinónimo infantil para “cordeirinho”), ela própria desenhada como um jardim e um tapete. Filha de mãe belga e pai iraniano, Mandana Sadat (Bruxelas, 1971) recorre à iconografia islâmica, onde se destaca a geometria simbólica do número quatro e os elementos sagrados da natureza rodeando o centro. “Depois de muito procurar, encontrei esta parcela de terra soalheira junto a uma nascente”, diz Babai. E assim começou a cultivar o seu jardim. Carla Maia de Almeida, Revista LER

De elaborada concepção, "O Jardim de Babaï" é um álbum bilingue em português e persa (farsi) que explora não só elementos da cultura oriental (iraniana, em particular), como é o caso dos tapetes, propondo uma leitura particular destes objectos, como das duas línguas que compõem a publicação. Assim, são-nos propostas duas rotas de leitura: uma orientada pelo texto em português, começando na capa e seguindo até ao final de acordo com as convenções ocidentais; a segunda seguindo o processo de leitura da língua persa e começando do ponto que, para os leitores ocidentais, é a contracapa. Original jogo de leitura que recorre, do ponto de vista da ilustração, a um hábil jogo de decomposição e recorte dos motivos dos tapetes persas transformados em personagens de uma intriga simples mas particularmente bela e eficaz. Ana Margarida Ramos, Casa da Leitura

Experimental sem ser pretensioso, honesto, cuidado, inteligente e sensível, "O Jardim de Babaï" tem essa beleza que podemos encontrar num utensílio feito por um artesão. Não deslumbra, não marca um antes nem um depois. Mas é uma peça única. Gustavo Puerta Leisse, El Cultural

Este artefacto estético oferece-nos dois finais, pertencentes a duas versões da mesma história apresentadas em duas línguas diferentes (e até mesmo em dois alfabetos diferentes). As duas trajectórias cruzam-se no meio e permitem ao leitor compreender que a mesma sequência de imagens lidas no sentido inverso não oferecem necessariamente a mesma história. Neste livro preciosamente elaborado, o leitor aprende que todos os elementos - incluindo a ficha técnica - podem aportar significado a uma história. Brenda Bellorín e Cecília Silva-Díaz, New Directions in Picturebook Research

Gosto muito de contar esta história às crianças nas escolas. Elas participam no seu desenrolar (adivinhas atrás de adivinhas) e quando termina, ficam surpreendidas ao descobrir que a contracapa do livro é o início da história contada de forma diferente, levando-os até ao princípio da história inicial… E o círculo nunca termina! Mandana Sadat

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