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Um epistolar e audacioso livro de Inês Barata Raposo onde um irmão mais novo, Fiambre Light, comunica através de cartas com o seu irmão mais velho…

Sobre

Livro recomendado PNL2027

Querido Pato Bravo,
Sei bem o que é chegar ao mundo depois de já tudo ter acontecido. Pelos vistos, os pais já foram jovens, tu um bebé mimado. As gavetas lá de casa estão cheias de fotografias que o comprovam. À falta de memórias a que me agarrar, contento-me com esses fósseis do passado.
(…) Hoje, pela primeira vez, vivo algo em família antes de ti. É que, neste momento, tu, apesar de também viveres, não testemunhas lá grande coisa. Vou fazer os possíveis por ser breve. Podes contar com a minha melhor caligrafia.
Logo me agradeces.
Até logo,
FIAMBRE LIGHT

«Quarto Escuro» é uma epistolar e audaciosa obra de Inês Barata Raposo, ilustrada por Pedro Pousada, onde um irmão mais novo, Fiambre Light, comunica através de cartas com o seu irmão mais velho, Pato Bravo, em coma numa cama de hospital, relatando com ironia e humor o dia-a-dia daqueles que esperam que ele encontre a luz de saída.
Depois de «Coisas que acontecem», Inês Barata Raposo volta a surpreender com mais um livro que nos oferece uma visão originalíssima da adolescência, longe dos habituais clichés da escrita para jovens.

Detalhes

AUTORES

Inês Barata Raposo + Pedro Pousada

Formato

165X235mm

Páginas

120

ISBN

978-989-8166-53-1

AUTORES

Natural de Castelo Branco, Inês Barata Raposo venceu o prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian na modalidade juvenil com o livro Coisas que Acontecem (2018). Em 2017 foi a única selecionada na categoria de literatura do concurso nacional Jovens Criadores. No mesmo ano, o seu conto Uma Maçã por Dia foi escolhido para integrar a antologia A Criança Eterna editada pelo Centro de Estudos Mário Cláudio. Estudou Comunicação, Edição de Texto e Artes da Escrita na Universidade Nova de Lisboa. Ex-bolseira do Instituto Camões, passou pelo mundo do jornalismo e pelo mercado editorial. Atualmente mora numa aldeia do interior de Portugal e trabalha como redatora freelancer.

Pedro Pousada (Lisboa, 1970), é artista visual ativo desde 1990 e Professor Auxiliar da Universidade de Coimbra, desempenhando funções docentes no Departamento de Arquitetura da FCTUC na área do Desenho e no Doutoramento em Arte Contemporânea do Colégio das Artes, Unidade Orgânica da UC, de que é diretor e coordenador do Doutoramento desde 2012. Investigador do CES a sua atividade científica tem estado sobretudo ligada às relações entre modernidade artística e cultura arquitetónica no séc. XX, tendo publicado a sua investigação em diversas revistas académicas. Foi membro da direção do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) entre 2012 e 2015 e é colaborador da mesma instituição cultural na área da produção ensaística sobre Arte Contemporânea.

CRÍTICA

(...) mas o que nele sobressai, colocando-o nos antípodas dos clichés da escrita para jovens, é um muito aprofundado sentido de humor, aliado à capacidade de ironizar com todos estes chavões acerca da adolescência. A obra simula ser parte de um diário, ou melhor, de um texto auto-reflexivo,escrito por uma adolescente. Temas centrais, mesmo cruciais, de um texto juvenil são convocados para esta história (em que há uma recuperação reelaborada de um Adrien Molle): a(s) amizade(s), e o seu lado reverso, os amores ainda em embrião, a morte , a psicóloga, os sonhos e a desilusão, as dúvidas sobre o que se sente, as permanentes ambivalências em que se vive, a monotonia de se viver numa cidade pequena e desinteressante, a escola e as férias, a família. O livro, enquanto construção, persegue um curioso processo de myse en abyme: sob o diapasão de um inevitável posicionamento auto-irónico, a adolescente, situa-se, em simultâneo, fora e dentro do seu relato na primeira pessoa, olhando à distância a história que viveu e é a sua. O ritmo do texto é vívido e frenético, e a própria escrita, enquanto estratégia, simula o turbilhão dos pensamentos galopantes da personagem, que salta de tema em tema, consoante as idiossincrasias do momento. As ilustrações, que assumem o movimento sintáctico da banda desenhada são da responsabilidade de Susa Monteiro, e o traçado acompanha imageticamente a irreverência pressentida no tom do texto, numa sábia conjugação entre ironia e ternura. Júri do Prémio Branquinho da Fonseca

Coisas que acontecem é uma “história que começa. Não é um fim qualquer, é o fim de uma coisa má. O que só pode ser bom”, despertando a curiosidade para uma narrativa bem estruturada e arrojada, oscilando entre elipses e analepses, conflitos, dúvidas, angústias, tristezas e alegrias próprias de uma adolescente. Saltando de tema em tema, num ritmo enérgico, vamos acompanhando os temperamentos da narradora adolescente. Não se deixem iludir, pois “isto não é um diário”. O que será então? Talvez uma conversa, entre leitor e uma adolescente, que talvez saiba mais da vida do que nós pensamos. Mas será que este livro é apenas uma conversa ou será muito mais? Pedro Silva, Deus Me Livro

A Grande Zanga de duas amigas começa a ser contada pelo fim. O livro parece um diário de uma adolescente, que fala de amizades, amores, morte, sonhos e desilusões, dúvidas sobre o que sente, escola férias, família... Tudo isto com sentido de humor e uma grande ironia, É que "os adolescentes divagam". Na Cidade Mais Bege, onde vive a personagem, há, por exemplo, Dias de Tempestada dos pais, conversas com a Sra. Como-É-Que-Te-Sentes-Hoje e um Momento Dramático ao Som de Violinos. A escrita acompanha os pensamentos galopantes da personagem, que salta de tema em tema. Também as ilustrações são irónicas, mas, tal como o texto, de uma enorme ternura. Visão Júnior

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